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quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Truques para você vencer as subidas com a bicicleta

 Respiração

Nas subidas longas, o melhor é respirar fuuuuuuundo… Inspirar bastante e devagar, até encher bem os pulmões, para depois soltar o ar como se estivesse soprando a chama de uma vela.


Inspirando pelo nariz, o ar entra mais devagar, é filtrado, aquecido e você não fica com a boca seca. Você pode soltar o ar também pelo nariz, mas isso pode dar sensação de falta de ar, devido à demora para voltar a inspirar. Ao expirar, esvazie bem os pulmões, colocando para fora todo o ar que você havia inspirado, para eliminar totalmente o ar viciado e poder encher os pulmões com ar renovado.


Se você inspirar e expirar rapidamente, sem encher plenamente os pulmões, seu coração vai bater mais rápido. Imagino que seja porque o sangue fica menos oxigenado e o coração tem que bombear mais rápido para garantir o suprimento de oxigênio para as células. Ou talvez por alguma reação psicológica, não sou especialista no assunto, mas posso dizer que funciona: respirando fundo, a gente se cansa menos.


Claro que chega uma hora que você não aguenta mais respirar devagar e precisa respirar mais rápido. Tudo bem, só não precisa respirar como se o ar do planeta estivesse acabando. Respire com calma.


Conforme você vai treinando (tanto a atividade física como a respiração), sua capacidade respiratória vai aumentando e você ficará menos ofegante nas subidas.


Atualizado – A leitora Fabiana Paciulo, farmacêutica, fez um comentário importante: “O aumento da frequência respiratória é devido a uma maior formação de CO2 que deve ser expelido, logo é um processo natural quando ocorre o esforço físico (você sente a necessidade de respirar mais rápido) e tentar modificar isso pode levar à acidose, que pode ocasionar tonturas, visão borrada, cansaço muscular e até vômitos, além daquela dorzinha clássica debaixo das costelas, dentre outros efeitos. Um ponto em que as pessoas erram muito é segurar a respiração durante o esforço físico e aí o mal estar é inevitável. Deve-se respirar profundamente mas sem segurar o ar, apenas seguindo a vontade natural de respirar mais rapidamente, caso contrário você irá reter o CO2 produzido provocando acidose e alterando o pH do sangue.” Obrigado, Fabiana! 🙂


2Ritmo da pedalada

Já vi citações de que manter a cadência em 90 RPM permite uma melhor utilização do oxigênio, tanto nas retas como nas subidas. A experiência prática me faz crer que isso realmente funciona. Se for possível manter essa cadência (equivalente a uma volta e meia do pedal por segundo), a respiração será melhor aproveitada.


O motivo para esse meio-termo na cadência é que se você girar muito rápido, ficará ofegante; se girar devagar, fará mais esforço e sentirá rapidamente o cansaço muscular.


3Postura

A postura também influencia seu desempenho nas subidas. Pedalar em pé cansa mais, embora alguns ciclistas mais preparados prefiram fazer isso porque permite subir mais depressa (e melhora a musculatura abdominal).


Se você quiser tentar, o ideal é usar seu peso para impulsionar o pedal para baixo, para “economizar perna”. Com a prática, você pode pender a bicicleta para o lado contrário ao qual está fazendo pressão com pé, usando também os braços nesse esforço (melhora o rendimento, melhora a musculatura superior, cansa menos).


Um problema de pedalar em pé é que as suspensões, tanto a dianteira como a traseira (caso você as tenha), roubarão mais força da pedalada, afundando cada vez que você desce o pé. Outro ponto ruim é que o centro de gravidade fica mais à frente: se o chão estiver escorregadio ou com pedras soltas, a roda de trás vai patinar.


Alguns dos que pedalam sentados usam uma técnica de “remar” com o guidão, puxando ele para trás conforme se aplica força adiante nos pedais. Se a subida estiver realmente puxada, isso ajuda, mas é preciso ter força nos braços porque cansa bastante. Essa técnica também ajuda a evitar que a suspensão dianteira roube energia da pedalada.

Altura do selim

O selim deve estar na altura correta, porque um banco muito baixo força demais o joelho e pode causar dores. Para colocar o selim na altura correta, faça o seguinte: sentado no selim, com o pedal na parte mais baixa da curvatura da pedalada, coloque o pé em cima dele na posição em que você costuma pedalar (para quem tem pedal de encaixe, mantenha o pé “clipado”); a perna deve ficar quase totalmente esticada, mas não totalmente.


Um outro método utilizado por alguns é apoiar o calcanhar no pedal e deixar a perna totalmente esticada. Dessa forma, quando você apoiar o pé da forma em que ele é utilizado na prática, a perna estaria com a angulação correta.


O ajuste fino da altura do selim varia de pessoa para pessoa, use o que for mais confortável para você. Mas saiba que quanto mais dobrada a perna estiver, maior o esforço na patela (joelho); por outro lado, se a perna estiver muito esticada você ficará “rebolando” no selim enquanto pedala, o que pode causar assaduras como resultado do atrito constante. A perna muito esticada também pode causar dores na parte posterior do joelho.


Uma marcha muito pesada pedalando em pé também pode forçar demais o joelho, é melhor subir girando um pouco mais rápido mas fazendo menos força.


5Zigue-zague

Se a subida for muito íngreme e a largura da via e o tipo de terreno permitirem, você pode optar por subir em zigue-zague. Vai demorar mais para terminar a subida, porque a distância a percorrer vai aumentar, mas a inclinação relativa diminui, o que em subidas muito fortes pode ser vantajoso.


Só não é recomendável fazer isso em um trecho urbano, porque um carro pode aparecer de repente despencando na descida e te deixar sem tempo para sair do caminho dele. Para não correr riscos ao pedalar nas ruas, sua trajetória deve ser previsível para os motoristas, que não devem ser pegos de surpresa.


6Transpiração

Pedalar rápido ou com esforço numa subida significa transpirar, mesmo no frio. Se você estiver usando roupas casuais ou não quiser chegar transpirando, coloque na menor marcha e suba pedalando leve. Ou então desmonte e empurre: você não será “menos ciclista” se fizer isso!


Para não transpirar muito ao pedalar e poder usar a mesma roupa que você pretende usar ao chegar ao seu destino, pedale devagar e faça paradas pelo caminho. Quando sentir que está transpirando mais do que gostaria, pare em uma sombra (de preferência onde um vento te refresque), tire o capacete e tome um pouco daquela água gelada que você sempre leva (né?). Respire, descanse alguns minutos e continue a pedalada.


7Mude o caminho

Geralmente há alguma alternativa àquela subida intransponível. Ainda que signifique aumentar o percurso em algumas quadras, isso pode tornar seu trajeto menos cansativo. Experimente mudanças na sua rota, procure no mapa por alternativas.


Busque caminhos onde a subida não seja contínua, mas escalonada. Se precisa ir a uma área mais alta da cidade, você pode tentar subir aos poucos, alternando com deslocamentos na transversal em ruas perpendiculares. Suba uma quadra, siga outra quadra na transversal plana; suba outra quadra, mais um trecho plano. Se as ruas da região permitirem, essa técnica pode ajudar bastante.


















terça-feira, 7 de julho de 2020

Dicas para iniciantes bike

1. ESCOLHA UMA BIKE PARA INICIANTES

Não é necessário investir, de cara, em uma bike de última geração. Ainda assim, tenha em mente que a escolha acertada vai depender muito do tipo de ciclismo que você pretende praticar.

Se o seu objetivo é apenas passear pelos parques e ciclovias de sua cidade, pode adquirir um modelo mais simples, que é encontrado em magazines ou em lojas especializadas.

Por outro lado, caso deseje fazer trilhas ou participar de competições, será necessário dedicar atenção a características como tipo de freio, suspensão etc.

2. USE ROUPAS E EQUIPAMENTOS ADEQUADOS

Busque um modelo com boa ventilação, fácil travamento e de material com qualidade garantida. Depois, pense em óculos que filtrem o excesso de luminosidade e protejam seus olhos contra o vento, poeira e insetos.

As luvas também são itens que devem ser considerados, em função do conforto e firmeza que proporcionam à condução, além de claro, proteger suas mãos em quedas.

Outro item recomendado são as roupas próprias para a prática do ciclismo, que trazem grandes vantagens. Uma bermuda de ciclista tem o formato, tecido e acolchoamento certos para garantir conforto e evitar assaduras. O que é essencial para percursos de altas quilometragens ou pequenas distâncias.

Da mesma forma, a camiseta de ciclista tem a praticidade de bolsos estratégicos e é feita em tecido que privilegia a ventilação e melhor sensação térmica. Além de ter cores que ajudam na sua sinalização e identificação na rua ou trilha.


3. APRENDA A FAZER MANUTENÇÃO DE EMERGÊNCIA

Como o assunto aqui é bike para iniciantes, você não precisa ser um especialista em mecânica para começar a pedalar. No entanto, é recomendável que consiga realizar algumas tarefas básicas de manutenção.

Reparar e trocar um pneu, substituir a câmara de ar, consertar a corrente e efetuar ajustes em câmbio e no sistema de frenagem são algumas coisa que você deve saber.

Isso não significa, é claro, que você não possa pedalar por aí caso não tenha essas habilidades. Logo, você vai se sentir mais confiante e seguro se souber executar essas pequenas ações.

Peça conselhos a amigos, assista a vídeos na web ou procure um curso para aprender a se virar o suficiente numa situação de reparo. A cultura do ‘faça você mesmo’ é vigente no ciclismo!

4. CUIDE DA SUA SEGURANÇA

Atenção para outro aspecto importante no uso de bike para iniciantes: usar equipamentos e acessórios que garantam segurança reforçada durante o pedal.

Entram nessa categoria, as luzes sinalizadoras — na frente e atrás da bike —, os adesivos e acessórios refletores e a campainha para alertar sobre sua presença.

Na parte de tecnologia, o uso de GPS e medidores de tempo, velocidade, distância e até frequência cardíaca fornecem informações importantes que mostram o seu desempenho e outros dados.

O mais comum é o uso de ciclocomputadores que reúnem todas essas características em um único equipamento. E, há modelos do básico ao avançado!

Uma dica essencial de segurança é realizar o registro de sua bike, de forma que ela possa ser facilmente localizada em caso de furto. Ou mesmo que sejam enviadas informações vitais do próprio ciclista ao sistema de registro.

5. DÊ ATENÇÃO À ALIMENTAÇÃO E HIDRATAÇÃO

Como em qualquer outro esporte, o cuidado com a alimentação é muito importante na prática de bike para iniciantes e veteranos. De forma geral, quem pedala deve privilegiar uma alimentação rica em carboidratos, em função do alto consumo calórico exigido pela atividade.

No entanto, evite ingerir alimentos muito pesados e de difícil digestão antes da prática, com frituras, doces e carnes. O ideal, nesse momento, é o consumo de comidas leves e com baixo teor glicêmico, como biscoito integral, frutas e sucos.

Durante a pedalada, opte pelos suplementos específicos como gel de carboidratos, por exemplo. Ao final, invista em combinações entre proteína e carboidrato, como pão e carne — de preferência na ordem integral e frango —, além de castanhas, nozes e similares.

A hidratação é tão ou mais importante quanto a alimentação. A principal dica nesse sentido é não esperar para beber água apenas quando sentir sede. Quando isso acontece, seu organismo já está dando sinais de desidratação.



quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Caloi

É uma empresa de bicicletas om sede em São Paulo e fabrica em Manaus.

Tipos:

-Caloi Barra Forte
Bicicleta sem marchas, atualmente cópia perfeita da Barra Circular da rival Monark.

-Caloi Berlineta
Primeiro modelo de bicicleta dobrável do Brasil.

-Caloi 10
Bicicleta esportiva com o guidão rebaixado utilizado para competições, exercício e treinamento, foi a primeira bicicleta de 10 marchas do país

-Caloicross
Primeira bike projetada para prática do bicicross corrida em pista de terra similar ao motocross, alguns de seus modelos, as Extra ligth, foram as primeiras equipadas com componentes de alumínio anodizado do país. Desenvolvida para prática esportivas como cross e o free-style prática de manobras de solo e saltos.



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